terça-feira, 12 de novembro de 2013

OS PORQUÊS:

1) PORQUE é conjunção causal ou explicativa:
“Abra a janela porque o calor está insuportável.”
“Ele deve estar em casa porque a luz está acesa.”

2) PORQUÊ é a forma substantivada  = Antecedida de determinativo: artigos “o”, “um” ou pronomes “este”, “aquele”
“Quero saber o porquê da sua decisão.”

3) POR QUÊ = antes de pausa, no fim de frase:
“Parou por quê?”
“Ele não viajou por quê?”

4) POR QUE
4.1) Em frases interrogativas diretas ou indiretas:
Por que você não foi?” =pergunta direta
“Gostaria de saber por que você não foi.” =pergunta indireta

4.2) Quando for substituível por POR QUAL, PELO QUAL, PELA QUAL, PELOS QUAIS, PELAS QUAIS:
“Só eu sei as esquinas por que passei.” = pelas quais
“É um drama por que muitos estão passando.” = pelo qual
“Desconheço as razões por que ela não veio.” = pelas quais

4.3) Quando houver a palavra antes, depois ou subentendida:
“Desconheço os motivos por que a viagem foi adiada.” = pelos quais
“Não sei por que motivo ele não veio.” = por qual
“Não sei por que ele não veio.” = por que motivo – por qual motivo.


Por: Rômulo Rodrigues RA: B56332-0

Agente da Passiva

O agente da passiva é o complemento da frase que pratica a ação sofrida ou recebida pelo sujeito. Portanto, se a ação é sofrida, temos o sujeito paciente na forma verbal da voz passiva. Geralmente ele é introduzido por uma preposição (por, a, de).

O agente da passiva pode ser representado por:

a)    substantivo ou palavra substantivada:

A filha é educada pela mãe.

A filha = sujeito

É educada = verbo passivo

Pela mãe = agente da passiva

b)    pronome:

Nada seria ignorado por ele.

Diversos livros foram comprados pelo reitor.

c)     numeral:

“Aires era amado dos dous.” (Machado de Assis)

d)    oração substantiva:

O presente será dado por quem o comprou.

“Poucas linhas, corteses, símplices, naturais, feitas por quem parecia senhor da situação.” (Machado de Assis)

Fonte: http://www.coladaweb.com/portugues/agente-da-passiva


POR: Nathalia Inglid da Costa

Predicativo do Sujeito e do Objeto

Predicativo é o termo que confere ao sujeito ou ao objeto uma qualidade, uma característica. Existem dois tipos de predicativo: o PREDICATIVO DO SUJEITO e o PREDICATIVO DO OBJETO.
PREDICATIVO DO SUJEITO: termo que caracteriza o sujeito da oração.

Ex:

Ela entrou em casa apressada.

PREDICATIVO DO OBJETO: termo que caracteriza o objeto direto da oração.

Ex:

Ela viu um homem apressado.

Dependendo do contexto, alguns verbos não têm em si uma significação definida, ou seja, não são verbos significativos, são apenas verbos de ligação. Por terem um significado apenas gramatical, necessitam de um complemente especial que atribua o principal significado do predicado. Este complemento é o predicativo. O predicativo exprime um estado ou qualidade atribuídos ao sujeito ou ao objeto.

Alguns destes verbos são: SER, ESTAR, FICAR, TORNAR-SE, CONTINUAR, PARECER, etc.

Vários verbos significativos podem também assumir valor de verbos de ligação, como é o caso dos já referidos estar, ficar, andar, permanecer, continuar, parecer, vir.

Os predicativos assumem papel de núcleo do predicado, portanto ao aparecerem, o predicado pode ser classificado como NOMINAL (quando o predicativo do sujeito assume papel de único núcleo) ou como VERBO-NOMINAL (quando se tem dois núcleos, um constituído pelo verbo da oração e o outro pelo predicativo).

Exemplos:

Ele está triste. (Predicativo do Sujeito)
Os alunos são inteligentes. (Predicativo do Sujeito)
O trem está quebrado. (Predicativo do Sujeito)
Nomeei José o meu secretário. (Predicativo do Objeto)
Chamei-o de ladrão. (Predicativo do Objeto)




FONTE: http://www.infoescola.com/portugues/predicativo/


POR: Nathalia Inglid da Costa

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Aposto e Vocativo


Aposto

Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir:

Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro.

Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.

Observe a próxima:

Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem.

Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos.

Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

Há alguns tipos de apostos:

 Explicativo: usado para explicar o termo anterior. Exemplo: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

 Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico. Exemplo: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

 Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior. Exemplo: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.

 Resumidor: resume termos anteriores. Exemplo: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião. 

Vocativo 

Observe as orações:

1. Amigos, vamos ao cinema hoje?
2. Lindos, nada de bagunça no refeitório!

Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:

Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.


Postado por: Millena Sousa B566JF8

TRANSITIVIDADE VERBAL


Verbos Intransitivos : é o verbo considerado de sentido completo, que não exige complemento que lhe integre o sentido.
Ex.: A criança dorme.

Verbos Transitivos: Exigem complementos (objetos) para que tenham sentido completo. Podem ser:

- Transitivos diretos
- Transitivos indiretos
- Transitivos diretos e indiretos


TRANSITIVOS DIRETOS

Não possuem sentido completo, logo precisam se um complemento(objeto). Esses complementos(sem preposição ), são chamados de objetos diretos.

Ex.: Maria comprou um livro.

"Um livro" é o complemento exigido pelo verbo. Ele não está acompanhado de preposição. "Um livro" é o objeto direto. Note que se disséssemos: "Maria comprou." a frase estaria incompleta, pois quem compra, compra alguma coisa. O verbo comprar é transitivo direto.



 TRANSITIVOS INDIRETOS

Também não possuem sentido completo, logo precisam de um complemento, só que desta vez este complemento é acompanhado de uma preposição. São chamados de objetos indiretos.

Ex. Gosto de filmes.

"De filmes" é o complemento exigido pelo verbo gostar, e ele está acompanhado por uma preposição (de). Este complemento é chamado de objeto indireto. O verbo gostar é transitivo indireto
.


TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS

Exigem 2 complementos. Um com preposição, e outro sem.

Ex. O garoto ofereceu um livro ao colega.

O verbo oferecer é transitivo direto e indireto. Quem oferece, oferece alguma coisa a alguém.

Ofereceu alguma coisa = Um livro (sem preposição). OD
Ofereceu para alguém = ao colega (com preposição). OI
ao = combinação da preposição a com o artigo definido o.



Por: Luana Nogueira B4545H-9

Adjuntos Adverbiais


É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. Observe as frases abaixo:

Eles se respeitam muito.

Seu projeto é muito interessante.

O time jogou muito mal.

Nessas três orações, muito é adjunto adverbial de intensidade. No primeiro caso, intensifica a forma verbal respeitam, que é núcleo do predicado verbal. No segundo, intensifica o adjetivo interessante, que é o núcleo do predicativo do sujeito. Na terceira oração, muito intensifica o advérbio mal, que é o núcleo do adjunto adverbial de modo.

Veja o exemplo abaixo:

Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.

Os termos em destaque estão indicando as seguintes circunstâncias:

amanhã indica tempo;

de bicicleta indica meio;

àquela velha praça indica lugar.

  Sabendo que a classificação do adjunto adverbial se relaciona com a circunstância por ele expressa, os termos acima podem ser classificados, respectivamente em: adjunto adverbial de tempo, adjunto adverbial de meio e adjunto adverbial de lugar.

O adjunto adverbial pode ser expresso por:

1) AdvérbioO balão caiu longe.

2) Locução Adverbial: O balão caiu no mar.

3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.

Observação:  nem sempre é possível apontar com precisão a circunstância expressa por um adjunto adverbial. Em alguns casos, as diferentes possibilidades de interpretação dão origem a orações sugestivas.

Por Exemplo:

Entreguei-me calorosamente àquela causa.

   É difícil precisar se calorosamente é um adjunto adverbial de modo ou de intensidade. Na verdade, parece ser uma fórmula de expressar ao mesmo tempo as duas circunstâncias. Por isso, é fundamental levar em conta o contexto em que surgem os adjuntos adverbiais.



Postado por: Millena Sousa B566JF8

Adjunto Adnominal x Complemento Nominal



É comum confundir o adjunto adnominal na forma de locução adjetiva com complemento nominal. Para evitar que isso ocorra, considere o seguinte:

a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advérbios. Assim, fica claro que o termo ligado por preposição a um adjetivo ou a um advérbio só pode ser complemento nominal. Quando não houver preposição ligando os termos, será um adjunto adnominal.

b)  O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, só se relaciona a substantivos cujos significados transitam. Portanto, seu valor é passivo, é sobre ele que recai a ação. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo. Observe os exemplos:

Exemplo 1 : Camila tem muito amor à mãe.

A expressão "à mãe" classifica-se como complemento nominal, pois mãe é paciente de amar, recebe a ação de amar.

Exemplo 2 : Vera é um amor de mãe.

A expressão "de mãe" classifica-se como adjunto adnominal, pois mãe é agente de amar, pratica a ação de amar.



Postado por: Millena Sousa B566JF8